Nesta quarta-feira, 18 de maio, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial chamou a atenção dos brasileiros para um novo olhar para as pessoas com sofrimento mental. O movimento que surgiu no ano de 1987, tem como objetivo humanizar, por meio do convívio social, o tratamento desses pacientes.
Essa luta caracteriza-se por questionar o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais psiquiátricos, que consistiam na exclusão e isolamento das pessoas com sofrimento e transtornos mentais. “18 de maio marca a Luta Antimanicomial e a reforma psiquiátrica, que são movimentos que visam a diminuição das internações psiquiátricas desnecessárias”.
Em Pará de Minas, na Praça Torquato de Almeida, aconteceu o evento “18 de Maio: Dia da Luta Antimanicomial – Plantando a Esperança, reflorestando o amanhã. Pessoas são para dar frutos doces e tantans”. Durante o evento que teve início às 10h aconteceram diversas atividades como Yoga Lu Jong ou Yoga Tibetana ministrada por Fernanda Monte Alegre, recreação e exposição de trabalhos artesanais feitos pelos pacientes.
A Coordenadora da Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas, Marina Saraiva explica o que foi apresentado ontem na Praça Torquato de Almeida durante ação alusiva ao Dia da Luta Antimanicomial:
Coordenadora da Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas Marina Saraiva
Em Pará de Minas, a Rede de Atenção Psicossocial, através do SUS, oferece acompanhamento psicológico e psiquiátrico de forma gratuita para a população. Para outras informações sobre os serviços, o interessado deve entrar em contato com o Cersam, pelo (37) 3231-7792, ou com o CAPS AD, pelo (37) 3231-4863.