Em Pará de Minas a preocupação com a dengue, chikungunya, zica e febre amarela continua depois que o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti – LIRAa de 2023 apontaram uma infestação de 6,8% ficando muito acima do índice de 1% preconizado pelo Ministério da Saúde.
Infelizmente o município que estava com o índice de 2% de infestação considerado médio risco, passou para alto risco e Pará de Minas pode inclusive enfrentar uma epidemia de dengue neste início de ano. Na tentativa de evitar o problema, a Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Combate a Endemias, está com ações de combate aos focos do mosquito.
Outro sério problema diz respeito a chikungunya que poderá ser um grande problema a ser enfrentado após o Carnaval. O balanço recente da Secretaria de Estado de Saúde confirma três municípios de Minas Gerais que ultrapassaram a marca de mil casos da doença, dois deles são do Norte de Minas. Além de Januária, Montes Claros contabilizou 1.509 casos da doença, seguido de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, com 1.414 casos.
Douglas Duarte Supervisor Geral de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde disse que que a Secretaria Municipal de Saúde está preocupada com o avanço da chikungunya em Minas Gerais e deixou claro que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade de todos e isso precisa ser feito com urgência para evitar que a população de Pará de Minas corra o risco de enfrentar problemas com a doença. “Um problema muito agravante de outros municípios, em alguns, é chikungunya, que a gente como diz, a gente não viveu essa epidemia e não quer passar por essa epidemia porque mosquito a gente tem, então a gente tem que fazer a eliminação o máximo de criadouros que a gente puder pra não ter mosquito adulto voando que possa vir contaminar. Está chegando agora o Carnaval, minha preocupação agora vai pegar depois do carnaval. A gente está vendo que realmente esse ano vai ter o Carnaval, então muitas pessoas vão viajar pra outros municípios, vão pra outras cidades, outros estados, por exemplo, o Norte de Minas está sofrendo com epidemia de chikungunya, então as pessoas vão para esses muitos municípios, vão pra outras regiões e voltam doentes. Uma pessoa doente pode contaminar mais dez à sua volta, então a importância de manter o quintal limpo, tirar realmente todos esses depósitos que estão no quintal ali, pra poder estar eliminando os focos como conferir calhas, conferir caixa d`água, porque neste início desse ano deu muitas pancadas de vento, muitas caixas d` água perderam a tampa, assim, os agentes passam muitas coisas, muitos moradores passando na rua vê e alerta, mas é muito importante o morador também ser vigilante junto com a gente”, relatou Douglas Duarte.
Os sintomas da chikungunya geralmente aparecem depois de uma semana de infecção. Febre e dor nas articulações surgem subitamente. Dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção também podem ocorrer. O tratamento visa aliviar os sintomas. A maioria das pessoas se sente melhor em cerca de uma semana, depois que o vírus segue seu curso.
A população precisa ajudar tirando um tempinho toda semana para cuidar do quintal e eliminar tudo que pode acumular água e se transformar em criadouro para o mosquito como vasos de plantas, calhas, bebedouros de animais, caixa d´água, garrafas, pneus entre outros. Denúncias de locais onde podem estar abrigando focos do Aedes aegypti e informações sobre a dengue podem ser obtidas pelo telefone (37) 3231-7722.