A proliferação cada vez mais rápida e abrangente do mosquito Aedes aegypti também colocou Pará de Minas em estado de alerta máximo em relação ao risco de uma epidemia de Chikungunya.
Até então as autoridades da saúde manifestavam mais preocupação com a dengue, cujos focos vinham se multiplicando rapidamente no município. Mas nos últimos dias a situação também se agravou no que diz respeito ao transmissor da febre Chikungunya.
A Secretaria Municipal de Saúde já admite que estamos prestes a registrar um estado de epidemia também em relação a esta doença. O cenário é desafiador e grave, inclusive, com possibilidade de sobrecarga nas unidades de atendimento.
Segundo o novo boletim divulgado pelo Governo de Minas, oficialmente falando, Pará de Minas mantém a tendência de alta dos casos prováveis. Já são 1.117 notificações de dengue e 53 de Chikungunya.
A ascensão dos casos confirmados e suspeitos também vem sendo registrada em todos os municípios vizinhos e o mesmo acontece no território mineiro, que já está com quase 240 mil casos prováveis de dengue, mais de 50 mil notificações de Chikungunya e 219 casos do vírus Zika.
O vetor vem ganhando força a partir da combinação de fatores meteorológicos – sol e chuva – mas, principalmente, pela falta de ações preventivas por parte da população. O esforço dos agentes de saúde em visitar residências e empresas está sendo invalidado pela ausência de uma consciência popular.
Lamentavelmente, 95% dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados nos domicílios, o que mostra o relaxamento da população diante de um inimigo poderoso. Não dá mais para esperar. O momento de agir é agora.