Falta de mão de obra é o maior problema para o setor da construção civil em Pará de Minas

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A falta de mão de obra foi apontada como o principal problema para as empresas da área de construção civil, segundo pesquisa divulgada recentemente, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Embora as perspectivas do mercado sejam positivas e de crescimento, existe uma preocupação das empresas do ramo: encontrar mão de obra especializada. Segundo a Câmara Brasileira da Construção Civil, 90% das construtoras enfrentam dificuldades para a contratação de profissionais qualificados.
Pedreiros são os profissionais mais difíceis de se contratar, como apontado por 82% das empresas. Em seguida estão carpinteiros, mestres de obras e encarregados de obra – escassos, respectivamente, para 79%, 75% e 70% das construtoras.
Outro número preocupante é a redução de 77% nos novos trabalhadores do setor. Neste contexto, a oferta de cursos profissionalizantes é central para novos profissionais chegarem no mercado – ou os mais experientes se qualificarem.
Segundo o presidente do sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas, Joaquim Luiz de Freitas, a falta de mão de obra no setor explica o tímido crescimento de grandes obras no município e ressalta que o maior problema hoje no município é a falta de servente de pedreiro:

Presidente do sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas, Joaquim Luiz de Freitas


De acordo com informações da CNI, o setor reconhece a falta de qualificação da mão de obra, mas já está tomando medidas para resolver a questão. Hoje as empresas estão investindo muito na qualificação, as escolas de capacitação, como o Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial], estão intensificando o processo de capacitação para a construção civil, inclusive capacitando dentro do canteiro de obras. Isso vai certamente minimizar o problema.