Nas idas ao cemitério, a revolta: famílias de Pará de Minas que chegam para a limpeza dos túmulos se deparam com a falta de objetos nas lápides, como crucifixo, imagens, letras e molduras de fotos. Isso é o que está acontecendo com pessoas que vão aos túmulos de entes queridos que, ao chegarem no cemitério municipal, notam o ato de vandalismo.
Isso nos leva a pensar o porquê até entre os mortos não há paz na ação dos criminosos, seja qual ilícito penal for. Nós, os vivos, já somos perturbados todo dia por esses vândalos e anarquistas nas ruas e em nossas residências. Portanto, vivos e mortos são vítimas da bandidagem e da falcatrua diariamente.
Afinal, tudo isso aponta para uma reflexão: a impunidade pelas leis frouxas do País e a omissão do poder público no combate a essas ações criminógenas, além de outras falhas estatais, conduzem para um caminho tortuoso que tem como consequência de que até os defuntos não têm sossego com a criminalidade.
João Américo, responsável pelo Cemitério Santo Antônio confirma os furtos nos túmulos e explica as providências que estão sendo tomadas contra a ação dos criminosos:
João Américo responsável pelo Cemitério Santo Antônio
Pode constituir um furto quando são subtraídos das sepulturas e jazigos, artigos como estátuas, vasos, flores, imagens, crucifixos e candeeiros de bronze, cobre e latão, de várias dimensões, por exemplo. Há estudiosos que apontam que pode haver também a prática de um crime de dano e os autores poderão ser presos.