Infelizmente a previsão é que a produção têxtil no Brasil deve cair em 2022 em relação a 2021. A expectativa anterior projetava crescimento de 1,2%, mas a realidade é outra totalmente diferente. A avaliação também indica estabilidade para a produção de vestuário, com alguma pequena flutuação, para cima ou para baixo.
Em Pará de Minas a situação do setor têxtil não é nada animadora e a maior fábrica de tecidos do município, a Companhia Tecidos Santanense, que emprega hoje mais de 300 funcionários, está enfrentando dificuldades para produzir tecidos devido à falta de fio e a falta de algodão no mercado, a situação é crítica.
Na tentativa de encontrar uma solução a empresa concedeu licença remunerada a seus funcionários com expectativa que a situação normalizasse, mas no retorno dos funcionários não havia fio para a tecelagem funcionar e a licença foi prorrogada na expectativa que a situação possa voltar à normalidade. O presidente do Sindicato Têxtil de Pará de Minas, Neuler Ribeiro, relata a real situação na Companhia Tecidos Santanense:
Neuler Ribeiro
Preocupados com a situação, os colaboradores da Companhia Tecidos Santanense, unidade Pará de Minas, aguardam com ansiedade o retorno ao trabalho e esperam que 2023 seja melhor para o setor têxtil e que não haja tantas demissões como vem ocorrendo não só no município, como também em todo Brasil.