Março Azul-marinho destaca prevenção do câncer colorretal

Pará de Minas

A campanha temática deste mês, Março Azul-marinho, chama atenção para a importância da prevenção ao câncer colorretal, também chamado de câncer de intestino, que abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus.
O objetivo é estimular as pessoas a terem uma vida mais saudável, reduzindo ao máximo as chances de terem um diagnóstico da doença. Além disso, a mobilização também tem o intuito de conscientizar sobre o quão essencial é o diagnóstico precoce, aumentando as possibilidades de cura do câncer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, quando detectado precocemente, tem cura. Para 2020, o INCA estima 40.990 novos casos, sendo 20.520 em homens e 20.470 em mulheres.

Fatores de risco
Os comportamentos/fatores de risco para o câncer colorretal são:

  • fumar;
  • consumir bebidas alcoólicas;
  • ter sobrepeso ou obesidade;
  • consumir alimentos com alta densidade energética (são aqueles que a cada 100g oferecem 225-275Kcal) e carnes vermelhas;
  • consumir carnes (quaisquer tipos, inclusive aves e peixes) preparadas na chapa ou na forma de fritura, grelhado ou churrasco;
  • consumir pouca quantidade de frutas, legumes, verduras e cereais integrais; e ser sedentário.

Sintomas
Os sinais mais frequentes associados ao câncer colorretal são: sangue nas fezes, diarreia e prisão de ventre alternados, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração na forma das fezes e massa abdominal.

Tratamento
O câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável. Mas o tratamento não é um processo simples. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. O procedimento ainda inclui a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor.
O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas. Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.